segunda-feira, 11 de março de 2013

Tribunal se despede do desembargador federal emérito Paulo Gadelha



Durante todo o dia, familiares, amigos e autoridades jurídicas, desembargadores federais e estaduais, juízes federais, advogados, servidores e admiradores compareceram à sede do TRF5 para se despedir do desembargador federal emérito Paulo Gadelha, falecido ontem (10/03), vítima de câncer no pulmão.
Recém-aposentado, o magistrado lutava há cinco anos contra a doença. O corpo de Paulo Gadelha foi sepultado no cemitério Morada da Paz, em Paulista. Ele deixa a esposa Maria Cecília e a filha, Raíssa Maciel Gadelha.

PERDA - Em nome da Corte, o desembargador federal Geraldo Apoliano proferiu palavras de pesar, destacando a atuação de Paulo Gadelha como magistrado, lembrando das sessões da Turma e da sua dedicação à magistratura.

“Perdemos um líder, um exemplo extraordinário. Paulo Gadelha foi aplicado em tudo que fazia. Viveu de acordo com os valores e princípios cultivados. Virtudes que o tornaram vitorioso em tudo que se envolveu: advogado militante, professor, desembargador e deputado estadual (PB)”, disse o ex-senador e ex-deputado federal, Marcondes Gadelha, irmão do magistrado
.
O presidente do TRF5, desembargador federal Paulo Roberto de Oliveira Lima, divulgou nota, lamentando a perda. “Paulo Gadelha era um bom amigo e um excelente homem. Ele deixou a vida e foi-se em busca de outras plagas, se é que outras existem. Paulo não saberia mesmo viver sem conviver com seus amigos do Tribunal, sem sua judicatura fértil e sensível, sem o pleno uso do ambiente em que medravam seus ditos, suas frases inspiradíssimas, suas estórias do interior e da melhor política que se faz por este Brasil afora”.


DEPOIMENTOS:

Desembargadora federal Margarida Cantarelli: “Nós perdemos não só um grande jurista, mas perdemos também um humanista, um literato, que integrava a Academia Paraibana de Letras, como eu integro a Academia Pernambucana de Letras. Sempre fomos muito amigos e eu estou profundamente sentida com essa perda e que para nós do Tribunal é uma grande dor”.

Desembargador federal Marcelo Navarro: “Foi um grande colega e um amigo ainda mais excelente. Engrandeceu o Tribunal com sua experiência, seu talento e sua cultura. Frasista ímpar, juiz sumamente humano. Sua eterna preocupação em ver no processo a parte, a pessoa, o drama de quem tem fome e sede de Justiça deve ser, para todos nós, juízes, um farol a jamais perder de vista. Paulo deixa esse legado. É uma imensa saudade”.

Desembargador federal Manoel Erhardt: “Paulo Gadelha foi um exemplo de uma figura humana extraordinária, uma capacidade intelectual fantástica e, sobretudo, um humanista. Um homem bom, de coração aberto, um homem aberto ao diálogo e preocupado com o destino de seus semelhantes”.


TRF 5ª Região

Nenhum comentário:

Postar um comentário